NOTA: 8.0
Gráficos: 8
Jogabilidade: 8
Diversão: 8
Som: 8
A maior virtude de ReCore é fazer mecânicas do passado funcionarem bem. Confira a análise
ReCore é o novo jogo de ação desenvolvido pelos estúdios Comcept e Armature, com Keiji Inafune, idealizador de Mega Man, à frente do projeto. Com versão para Xbox One, o título traz mecânicas herdadas dos games de plataforma dos anos 1990, além de um vasto mundo aberto a ser explorado. Confira as impressões do título exclusivo para as plataformas Microsoft.
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Andarilha do deserto
Em ReCore, a protagonista é Joule, jovem especialista em manutenção tecnológica que desperta do sono criogênico em um planeta onde só há areia e máquinas infectadas. A partir daí, a heroína deve se aliar a poderosos robôs customizáveis para desvendar o paradeiro do seu grupo de colonizadores.
Mesmo não sendo uma premissa nova, o título consegue manter a atenção do jogador pela qualidade da narrativa, que possui diálogos detalhados e cutscenes que parecem ter saído de uma animação da Pixar. O conteúdo, aliás, foi muito bem adaptado ao nosso idioma, com vozes e menus em português.
Acompanhada desde o início da jogatina pelo carismático cachorro de lata, Mack, Joule tem à disposição um poderoso fuzil de assalto cuja munição é separada por cores. Inimigos destacados em vermelho, por exemplo, sofrem mais dano quando recebem tiros da mesma cor. Embora seja um shooter em terceira pessoa, não há a necessidade de mirar nos oponentes, uma vez que a trava de mira é automática. Para focar no inimigo automaticamente, basta manter o gatilho esquerdo pressionado.
Nitidamente inspirado em grandes jogos de ação do PlayStation 2 e Dreamcast, ReCore usa e abusa do fator nostalgia, tanto na movimentação dos personagens quanto no sistema de batalha, no qual a mira precisa cumpre um papel secundário, priorizando a mobilidade da heroína nos confrontos. Por mais que tudo funcione bem, os embates ficam um pouco repetitivos pela pouca variedade de inimigos e padrões de ataque.
Tiroteios desenfreados fazem pipocar números na tela como em um RPG, enquanto partículas coloridas realçam os detalhes visuais e deixam o ambiente desértico muito mais bonito. ReCore também conta com sistemas tradicionais de jogos RPG, mas sem a complexidade característica do gênero. Você pode personalizar os robôs companheiros com equipamentos coletados pelo mundo, além de criar itens por meio de diagramas, materiais e núcleos.
Os personagens têm níveis, ou seja, cada nucleobot vagante derrotado soma pontos de experiência, o que torna os heróis cada vez mais fortes para as missões subsequentes da história. O mapa aberto não é colossal em extensão, porém é repleto de itens colecionáveis, desafios, atividades opcionais e segredos. A história leva pouco menos de 10 horas para ser finalizada, mas a jogatina é consideravelmente estendida se os objetivos secundários forem concluídos.
Visualmente falando, o título garante uma experiência digna de nova geração, com efeitos de iluminação caprichados e personagens memoráveis. No entanto, a pouca variedade de cenários – afinal, trata-se de um jogo ambientado em um mesmo ecossistema – acaba desanimando a etapa de exploração a partir do meio da campanha. Ao descobrir localidades novas, a sensação de já ter visto o mesmo lugar antes será recorrente.
A grande falha, no entanto, está relacionada a problemas técnicos, como bugs constantes em áreas específicas que, inclusive, podem arruinar o progresso. Além disso, os carregamentos excessivos entre uma tela e outra atrapalham o ritmo da jogatina, especialmente quando o recurso de viagem rápida é utilizado. Em muitas ocasiões, o método mais rápido, por incrível que pareça, é viajar a pé. É importante considerar que, sim, esses são problemas que devem ser corrigidos em atualizações futuras.
Conclusão
A maior virtude de ReCore é fazer certas mecânicas do passado funcionarem bem nos dias de hoje, proporcionando uma jornada que consegue ser nostálgica e moderna ao mesmo tempo. Ao conciliar a jogatina clássica com personagens cativantes, sistemas leves de RPG e um mapa recheado de atividades, o título consegue agradar durante boa parte da experiência, ainda que seja repetitivo após algumas horas.
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Fomte: TechTudo
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