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REVIEW QUANTUM BREAK


Nota: 8
Gráficos: 10
Jogabilidade: 7
Diversão: 8
Som: 7

Quantum Break é o novo jogo de ação da Remedy Entertainment com lançamento para Xbox One. Um dos mais aguardados do console da Microsoft desde o anúncio, o game combina enredo dramático, gráficos de alta qualidade, sequências Live Action e jogabilidade em terceira pessoa para criar uma experiência única.

Produzido pelos criadores de Alan Wake e das primeiras versões de Max Payne, Quantum Break também empresta elementos de jogabilidade das tradicionais franquias.

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Experimento quântico

O jogo narra as aventuras de Jack Joyce e o desdobramento de um experimento fracassado sobre viagens no tempo. O acidente rendeu poderes especiais para Jack, que agora pode manipular o tempo de diversas formas, e busca salvar a humanidade revertendo o processo.

Apoiado por mecânicas tradicionais de jogos de tiro em terceira pessoa, o game desafia os jogadores por cenários predefinidos, onde é necessário derrotar inimigos usando uma variedade de armas e habilidades. O título incorpora um sistema de cobertura que permite ao personagem usar objetos espalhados pelo ambiente para proteger-se de disparos.

Basta se aproximar de uma parede, mesa ou carro para ver Jack se abaixar automaticamente. Apesar de simplificado, o sistema é propenso a falhas, já que nem sempre o personagem “entende” a necessidade de se esconder. Diferente de títulos como Gears of War e Tomb Raider, o ato de sair da cobertura para disparar não é exatamente seguro, já que o protagonista fica de pé, completamente exposto aos inimigos.

O manuseio das armas pode causar alguns problemas mesmo para jogadores mais experientes, graças a mira muito sensível e temperamental. Felizmente, com ajustes no menu de configurações é possível aliviar os sintomas.

A oferta de armas disponíveis não é espetacular, mas certamente é suficiente para adicionar variedade ao jogo. Pistolas, metralhadoras, escopetas e rifles são algumas das opções que, mesmo sem grandes diferenças, permitem variadas abordagens e estilos de jogos.

Tempo é poder

Entre as cenas de combate de Quantum Break, os jogadores precisam resolver pequenos puzzles. Usando os poderes de Jack, é possível reconstruir objetos destruídos, “congelar” estruturas e até mesmo voltar no tempo. Isso permite a inclusão de desafios que requerem estudo do ambiente e acontecimentos.

Infelizmente, mesmo com alguns puzzles complexos e interessantes, o game deixa a desejar com a intensa repetição de fórmulas, como encontrar entradas alternativas e liberar a passagem do personagem remontando estruturas danificadas.

Estilo Netflix

Talvez o maior diferencial de Quantum Break seja os quatro episódios disponíveis entre os atos do jogo. Gravados com atores reais, as sequências de altíssima qualidade remetem às séries de TV de alto investimento, com direito a ambientações variadas e belas atuações.

Os episódios são opcionais, e contam mais detalhes do enredo de forma interessante e eficiente. Os vídeos podem ser transmitidos via streaming ou baixados em um pacote em alta resolução. 

Durante a campanha, os jogadores ainda podem fazer algumas escolhas importantes, que impactam diretamente nos episódios e afetam o rumo da história. As mudanças não chegam a alterar muito a linearidade do game, e criam uma ponte interessante entre as sequências live action e o gameplay.

Apesar de conservadora, a estratégia é executada com perfeição. Os episódios tornam alguns dos personagens mais reais e fazem com que os jogadores se importem com eles. Outra vantagem é a bem-vinda quebra no ritmo por vezes cansativo do jogo.

Visual poderoso

Muito comentada desde a revelação, a parte gráfica de Quantum Break é um dos maiores pontos fortes do título. Abusando do poder do videogame da Microsoft e do dinamismo dos computadores, o game chega com visual de alta qualidade. 

As faces e expressões dos personagens principais foram cautelosamente capturadas, criando versões digitais caprichadas. Os cenários também impressionam, com efeitos de luz e sombra avançados. Com exceção de algumas breves quedas de desempenho, o jogo roda sem problemas.

A parte sonora de Quantum Break conta com trilha sonora discreta e bem trabalhada. Na versão em português, a dublagem pode criar confusões, especialmente com erros de entonação, mas não chega a fazer feio. Outra opção é habilitar o áudio original, em inglês, que é caprichado e com direito a vozes dos atores reais.

O áudio é completado com bons efeitos e sons de ambientes. A única queixa em relação ao som são os ruídos das armas, que soam muito estridentes e artificiais na maioria das vezes.

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Conclusão

Quantum Break chega ao Xbox One com o peso de grande título e faz um bom trabalho para merecer a atenção dos jogadores. Apesar de alguns problemas com o ritmo e jogabilidade, o enredo forte e a adição de interessantes episódios criam um clima autêntico e de simpatia com os personagens. Por fim, merecem destaque também a caprichada apresentação e os gráficos de altíssima qualidade.

Fonte: TechTudo

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